Dilma decidiu pelo Grippen. Acho uma boa escolha. O F18 é um caça comprovadamente de primeira, mas o projeto caminha para o esgotamento (em termos de limites para acrescentar novos sistemas e upgrades), a transferência de tecnologia seria limitada e, depois dos escândalos da NSA, não havia clima politico. O Rafale é um excelente avião também, mas caro para comprar e manter. O Grippen é mais barato e é um projeto em desenvolvimento, o que pode significar maior transferência de conhecimento e maior capacitação do país para produzir caças aqui mesmo ou mesmo criar novos modelos. O grande defeito é que só teremos aviões no ar, na melhor das hipóteses, em alguns anos. Mas acho que a Dilma acertou. Respondeu aos desejos da Força Aérea (alguns oficiais com quem conversei, já há anos, revelavam preferencia pelo Grippen), gastou o menos possível e finalmente começou-se a fazer algo pela defesa aérea do país, algo necessário.